Por isabeltemporao | Qui, 2016-04-21 11:51

[[{"fid":"749","view_mode":"default","fields":{"format":"default","field_file_image_alt_text[und][0][value]":false,"field_file_image_title_text[und][0][value]":false},"type":"media","link_text":null,"attributes":{"class":"panopoly-image-original media-element file-default"}}]]Em parceria com os serviços educativos do município e o GAF – Gabinete de Apoio à Família e, dando continuidade ao trabalho desenvolvido nos anos anteriores, decorreram, no final do 2º período, no auditório da Secundária, quatro sessões sobre prevenção da violência entre casais de namorados, dinamizadas pela psicóloga Marta Vieito. Neste ano letivo, participaram dez turmas, do 10º, 11º e 12º anos do ensino secundário, geral e profissional.

A violência no namoro é um ato de violência, pontual ou continuo, cometido por um dos parceiros numa relação amorosa. Acontece quando um dos parceiros exerce poder e controlo sobre o outro com vista a conseguir o que pretende. Casos de violência são identificados em todos os casais (independente da opção sexual, raça, religião, faixa etária, etnias ou estratos sociais). A Polícia de Segurança Pública recebeu 1.680 queixas por violência no namoro em 2015, mais 130 do que em 2014, um aumento de quase 8%.

A violência no namoro é considerada um crime público punível por lei e integra-se no quadro legal da violência doméstica. É exercida através de maus tratos físicos e psicológicos, abusos e violências sexuais, intimidações, humilhações, etc. e é causada normalmente por ciúmes possessivos, perturbações psicológicas, uso de álcool e drogas, etc.

Nestas sessões foram abordados os seguintes tópicos: o que é a violência no namoro, quais as suas formas, quais os sentimentos da vítima, o que fazer em caso de violência no namoro (como terminar uma relação violenta, como e onde procurar ajuda, denunciar a situação).

Através de diálogo com questionamento frequente os jovens tiveram a oportunidade de participar ativamente e refletir sobre a temática permitindo a desconstrução de estereótipos e preconceitos. Controlar as mensagens de telemóvel, impedir contactos com os amigos ou fazer cenas obsessivas de ciúmes, são formas de violência. Estas formas de violência são frequentemente confundidas pelos jovens como manifestações de afeto, interesse e de amor.