Na sequência da vinda à biblioteca das turmas do 4º ano, para uma atividade de animação de leitura de O Beijo da Palavrinha de Mia Couto, resultaram estes acrósticos:
O Beijo da Palavrinha
Na sequência da vinda à biblioteca das turmas do 4º ano, para uma atividade de animação de leitura de O Beijo da Palavrinha de Mia Couto, resultaram estes acrósticos:
O Beijo da Palavrinha
Penso que não haverá melhor forma de enriquecimento cultural do que através da literatura (ou da leitura, no geral). E pode isto ser, efetivamente, o agente de impulso para a transformação social, já que, para mudar o mundo, primeiro é preciso conhecê-lo.
A literatura tem o superpoder de nos fazer movimentar no tempo e no espaço, sem realmente sairmos do momento e do lugar onde nos encontramos. Além disso, como já referi, se há coisa importante para repensarmos a forma como queremos agir ou ser, é conhecer a realidade e todo o processo que levou ao “aqui” e “agora” ser como é.
Exemplifico com algo que tenho estudado dentro do “Marxismo” (Karl Marx) que é o «materialismo histórico e dialético», conceitos da corrente filosófica que defendem que, para uma correta análise da sociedade e dos seus processos evolutivos, é preciso pensar sob um ponto de vista histórico e económico, de forma a encontrar as contradições sociais que nos levaram ao tal “aqui” e “agora”, com fim a poder, depois, formular as teorias de superação. Isto é bastante abrangente, mas só é realmente possível se houver forma de contacto com a realidade histórica, sendo a literatura fundamental para criar esta base de consciência social, a meu ver.
Na minha opinião, a literatura é fundamental para o enriquecimento cultural e simultaneamente importante como agente de transformação social, pois ler é uma forma de conhecer novos pontos de vista, novas ideias, épocas diferentes e figuras históricas, ajudando-nos assim a conhecer melhor o mundo e a facilitar a nossa integração na sociedade.
A meu ver, alguém que desvalorize a literatura estará também a deixar de lado o seu desenvolvimento e o seu autoconhecimento, já que esta arte não só nos ajuda a descobrir o mundo, mas também a descobrirmo-nos a nós próprios. A partir dela, desvendamos os nossos gostos, observamos o que nos emociona, o que nos deixa felizes ou tristes e até nos ajuda a tomar decisões e a refletir sobre os nossos atos.
Por outro lado, penso que é um dos melhores agentes de transformação social, já que um livro consegue dar a volta ao mundo e modificar milhares de pessoas totalmente diferentes que passam a compartir ideias, gostos e valores.
A literatura tem um papel de extrema importância na formação dos indivíduos e da sociedade. Ela é a responsável por estimular a criatividade, a imaginação e por auxiliar na construção de diversos conhecimentos.
A meu ver, a literatura faz com que cada indivíduo seja alguém ativo, já que promove o sentido crítico, a reflexão e a interrogação sobre as ocorrências no mundo, combatendo um dos maiores problemas: a ignorância. Com esta forma de arte, é-nos permitido formar opiniões sobre épocas ou outros assuntos sem ter necessariamente que os viver. Tal como as pinturas rupestres e estátuas são uma marca do passado, a literatura tem o mesmo papel e pode ser usada para os mesmos fins.
Tenho pensado sobre existir,
Que só existo por pensar.
Tudo o resto me faz sucumbir,
Não ao ser, mas ao estar.
E dor a minha por saber
Que por estar não posso ser
O que quero poder ser, mas não sou
Porque só estou.
Se estou presente,
Sou ausente.
Se estou contente,
O corpo mente.
Sou fingimento,
Sou quase tudo.
Sou pensamento,
Coração mudo.
Desperta-se a memória,
Adormece-se o olhar;
Analepsa-se o tempo,
Viajo p’ra voltar
Ao tempo em que eu podia
Ser e não ser,
Ser e não estar.
Ser, todavia, assim
Como a alma se revelar.
Alexandra Terças Alves, 12º ano, ESM
Eis a versão de um aluno, para um final diferente de "O Gigante Egoísta", de Oscar Wilde.
" O gigante, num dia de inverno, viu o menino aos pés da cama. O menino disse:
- Anda para um mundo melhor, porque aprendeste a lição e deves vir comigo.
O menino deu-lhe a mão e o espírito do gigante foi com ele.
As crianças, pela manhã, foram ao quarto do gigante e encontraram-no morto, coberto de flores brancas.
Uma mensagem num papel dizia : "Até um dia, amigos do meu Coração"!
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A energia da música
Na minha opinião, a música está para além do entretenimento. No mundo, a música possuí variadas funções que vão mudando de pessoa para pessoa, dependendo do seu estado de espírito naquele momento.
A música já faz parte de todos nós e resulta como uma cura para muitos.
A música é uma arte, pois, independentemente do estilo musical, transmite certa energia tal como uma pintura, uma dança… É ela que está connosco nos momentos mais tristes, como por exemplo, quando perdemos alguém de quem gostamos, quando estamos infelizes com algo que nos fizeram ou até mesmo numa depressão em que tudo parece que vai acabar. Há certas letras que nos tocam e nos fazem perceber que nem tudo é como nós pensamos que, para além do que nos está a acontecer, também existem coisas boas na nossa vida e é sobre elas que nos devemos debruçar.
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“Biblioteca” poderia ser nome de musa, com capacidade de promover a inspiração artística, científica e filosófica a quem a procurar. Imagine-se a Biblioteca como o repositório de todo o conhecimento humano distribuído por papiros, pergaminhos, alfarrábios ou suportes digitais!
Eis a reflexão, em verso, da autoria de alunos do 3º ano, da escola José Pinheiro Gonçalves, sobre a importância dos livros:
Ler um livro é um gosto
E deixa um sorriso estampado no rosto.
Eles dão muita sabedoria,
Os livros são uma alegria.
Os livros são para cuidar
E não se podem estragar.
As palavras são para memorizar,
As imagens para admirar.
Ler um livro em silêncio
É um momento de prazer.
Vamos ganhando paciência
Para o dia a dia viver.
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