O seu nome é Maria, mas todos lhe chamam Poeirinha.
Brincava com a areia,
Estava muito divertidinha,
Irmão tinha um, chamava-se Zeca Zonzo.
Jaime, seu tio, nunca tinha imaginado isto:
O mar nunca tinham visto.
Depois de algum tempo, Poeirinha ficou doente.
«A água é sua única cura!» - disse o tio confiante.
Para Zeca Zonzo sua irmã salvar
Algum plano teria de imaginar.
Lá ia ele, mesmo com sua família o repreendendo,
A sua ideia ia permanecendo.
Vai desenhando a palavra "mar" numa folha de papel,
Redescobrindo-a com o dedo da sua irmã, como se fosse um pincel,
Ia revelando as letras lentamente.
Ninguém da sua família ficou indiferente.
«Há esperança!» - exclamavam todos felizes.
A felicidade durou por um longo instante e Maria Poeirinha partiu no deslize.
Laura Rego Alves, M4A