Num dia de tempestade, avistava-se um navio pirata ao longe. Era grande, alto, com cores discretas e em ótimas condições.
O seu dono era um pirata muito conhecido que não tinha nome e vestia roupas caras, chiques e de cores escuras e botas gastas. Tinha cabelos castanhos e brilhantes e olhos azuis-claros.
Numa certa tarde, o pirata e a sua tripulação decidiram ir em busca do tesouro mais famoso entre os piratas “Os cinco baús da ilha Seirai” que era constituído por milhares de moedas, uma coroa de ouro e vestes antigas de um preço altíssimo.
Por isso, ninguém se negou a ir pelos mares mais perigosos para o encontrar.
- Despachem-se, seus inúteis! – dizia o pirata.
Eles não respondiam, mas esforçavam-se mais e mais… Para lá chegar, passaram por mares desconhecidos, com criaturas que nunca tinham visto e, para piorar as coisas, de repente, uma enorme tempestade surgiu, e tiveram de parar durante algum tempo para não serem atingidos por ela.
Depois de dias e dias, finalmente, chegaram à ilha Seirai. Esta era maioritariamente de cor roxa por causa dos trovões que surgiam a cada minuto e que pareciam nunca ter fim. Ao passear por lá, perceberam que havia vários baús espalhados, mas nenhum deles tinha o verdadeiro tesouro.
Passadas várias horas, que pareceram dias, e, quase a desistir, chegaram ao topo da ilha. Aqui, encontraram o tesouro. No início, pensavam que era outro baú comum, porque já estavam tristes e cansados, sem esperança. Quando abriram o primeiro baú, encontraram imensas moedas e, em seguida, apareceram outros quatro.
Foi aí que perceberam que aquele era o tesouro que procuravam. Eles levaram-no para o navio e venderam algumas coisas por muito dinheiro.
A partir desse dia, o pirata ficou a ser conhecido como o mais rico e o navio como o mais luxuoso.
Vanda Araújo, 6.ºE