![e](/sites/default/files/styles/max_650x650/public/2023-05/beach-4852830_640.jpg?itok=sVlgm4bV)
O Beijo da Palavrinha, de MIA COUTO
Bondosa e pobre era ela,
Ela tinha o desejo de ir para o mar,
Inesperada foi a doença que lhe apareceu sem contar,
Já que estava doente, foi cortando os laços aos poucos,
Os pais e a família ficaram tristes.
De tantos anos considerado tonto, Zeca teve uma ideia inteligente ao ver
A Maria Poeirinha deitada na cama sem visão.
Pois então Zeca escreveu num papel a palavra MAR.
A Poeirinha identificou o m como ondas, o a como ave e o r como rocha.
Lá Maria Poeirinha "morreu",
A palavra não deve ser essa, deve ser "renasceu".
Viver e morrer já sabemos que é normal,
Reviver é abrir mais uma porta,
Incrível é o percurso de todos nós.
No "inferno" as coisas devem ser más,
Haverá no paraíso coisas boas e paz.
A família ficou expôs o retrato de Maria Poeirinha em casa.
Sara Rodrigues Fidalgo, M4A
![](/sites/default/files/styles/max_650x650/public/news_articles/7dc3eb84d5d5448ab9f0f17b2f8f5ba4.jpg?itok=U0WWVkuz)