[[{"fid":"4111","view_mode":"teaser","fields":{"format":"teaser","field_file_image_alt_text[und][0][value]":false,"field_file_image_title_text[und][0][value]":false},"link_text":null,"type":"media","field_deltas":{"1":{"format":"teaser","field_file_image_alt_text[und][0][value]":false,"field_file_image_title_text[und][0][value]":false}},"attributes":{"class":"media-element file-teaser","data-delta":"1"}}]]Texto de opinião acerca da literatura como fonte de enriquecimento cultural e agente de transformação social
Penso que não haverá melhor forma de enriquecimento cultural do que através da literatura (ou da leitura, no geral). E pode isto ser, efetivamente, o agente de impulso para a transformação social, já que, para mudar o mundo, primeiro é preciso conhecê-lo.
A literatura tem o superpoder de nos fazer movimentar no tempo e no espaço, sem realmente sairmos do momento e do lugar onde nos encontramos. Além disso, como já referi, se há coisa importante para repensarmos a forma como queremos agir ou ser, é conhecer a realidade e todo o processo que levou ao “aqui” e “agora” ser como é.
Exemplifico com algo que tenho estudado dentro do “Marxismo” (Karl Marx) que é o «materialismo histórico e dialético», conceitos da corrente filosófica que defendem que, para uma correta análise da sociedade e dos seus processos evolutivos, é preciso pensar sob um ponto de vista histórico e económico, de forma a encontrar as contradições sociais que nos levaram ao tal “aqui” e “agora”, com fim a poder, depois, formular as teorias de superação. Isto é bastante abrangente, mas só é realmente possível se houver forma de contacto com a realidade histórica, sendo a literatura fundamental para criar esta base de consciência social, a meu ver.